While there has been significant philosophical debate on whether nonlinguistic animals can possess conceptual capabilities, less time has been devoted to considering 'talking' animals, such as parrots. When they are discussed, their capabilities are often downplayed as mere mimicry. The most explicit philosophical example of this can be seen in Brandom's frequent comparisons of parrots and thermostats. Brandom argues that because parrots (like thermostats) cannot grasp the implicit inferential connections between concepts, their vocal articulations do not actually have any conceptual (...) content. In contrast, I argue that Pepperberg's work with Alex (and other African grey parrots) provides evidence that the vocal articulations of at least some parrots have conceptual content. Using Frege's insight that numbers assert something about a concept, I argue that Alex's ability to answer the question "How many?" depended upon a prior grasp of conceptual content. Developing this claim, I argue that Alex's arithmetical abilities show that he was capable of using numbers as both concepts and objects. Frege's theoretical insight and Pepperberg's empirical work provide reason to reconsider the capabilities of parrots, as well as what sorts of tasks provide evidence for conceptual content. (shrink)

În această lucrare analizez posibilitatea călătoriei în timp pe baza mai multor lucrări de specialitate, printre care cele ale lui Nicholas J.J. Smith ("Time Travel", The Stanford Encyclopedia of Philosophy”), William Grey (”Troubles with Time Travel”), Ulrich Meyer (”Explaining causal loops”), Simon Keller și Michael Nelson (”Presentists should believe in time-travel”), Frank Arntzenius și Tim Maudlin ("Time Travel and Modern Physics") și David Lewis (“The Paradoxes of Time Travel”). Lucrarea începe cu o Introducere în care fac o scurtă prezentare (...) a călătoriei în timp, și continuă cu o Istoria conceptului de călătorie în timp, prezentarea principalelor Aspecte fizice ale călătoriei în timp, inclusiv călătoria în timp în trecut în relativitatea generală și în fizica cuantică și călătoria în timp în viitor, apoi o prezentare a Paradoxul bunicului care este abordat în aproape toate lucrările de specialitate, urmat de o secțiune dedicată Filosofiei călătoriei în timp, și o secțiune în care analizez Buclele cauzale pentru călătoria în timp. Finalizez lucrarea cu Concluzii, în care expun opiniile personale privind călătoria în timp, și Bibliografia pe care se bazează lucrarea. (shrink)

At Temple College, a community college in Texas, the administration forced Kerry Laird, a literature and composition professor, to remove from his office door the quote from Friedrich Nietzsche "Gott ist tot." The college says that to leave the phrase up would offend others and constitute an endorsement of the phrase. Laird, Cary Nelson, the national president of the American Association of University Professors, and William O. Stephens, chair of the American Philosophical Association Committee for the Defense of the (...) Professional Rights of Philosophers, see the ban as a violation of academic freedom and a double standard, since many other faculty members are permitted to display pro-religion statements and images on their doors. Stephens said that ever the ancient Athenians put Socrates to death for expressing non-traditional views, great philosophers have often caused offense. (shrink)

Esta enciclopédia abrange, de uma forma introdutória mas desejavelmente rigorosa, uma diversidade de conceitos, temas, problemas, argumentos e teorias localizados numa área relativamente recente de estudos, os quais tem sido habitual qualificar como «estudos lógico-filosóficos». De uma forma apropriadamente genérica, e apesar de o território teórico abrangido ser extenso e de contornos por vezes difusos, podemos dizer que na área se investiga um conjunto de questões fundamentais acerca da natureza da linguagem, da mente, da cognição e do raciocínio humanos, bem (...) como questões acerca das conexões destes com a realidade não mental e extralinguística. A razão daquela qualificação é a seguinte: por um lado, a investigação em questão é qualificada como filosófica em virtude do elevado grau de generalidade e abstracção das questões examinadas (entre outras coisas); por outro, a investigação é qualificada como lógica em virtude de ser uma investigação logicamente disciplinada, no sentido de nela se fazer um uso intenso de conceitos, técnicas e métodos provenientes da disciplina de lógica. O agregado de tópicos que constitui a área de estudos lógico-filosóficos é já visível, pelo menos em parte, no Tractatus Logico-Philosophicus de Ludwig Wittgenstein, uma obra publicada em 1921. E uma boa maneira de ter uma ideia sinóptica do território disciplinar abrangido por esta enciclopédia, ou pelo menos de uma porção substancial dele, é extrair do Tractatus uma lista dos tópicos mais salientes aí discutidos; a lista incluirá certamente tópicos do seguinte género, muitos dos quais se podem encontrar ao longo desta enciclopédia: factos e estados de coisas; objectos; representação; crenças e estados mentais; pensamentos; a proposição; nomes próprios; valores de verdade e bivalência; quantificação; funções de verdade; verdade lógica; identidade; tautologia; o raciocínio matemático; a natureza da inferência; o cepticismo e o solipsismo; a indução; as constantes lógicas; a negação; a forma lógica; as leis da ciência; o número. (shrink)

Local participation is always beneficial for sustainable action and environmental problems resulting from urban implementation due to the failure of social and institutional change necessary for a successful transformation of rural life to urban life ahead of the rapid movement of the population. Despite good legal practice and comprehensive guidelines, evidence suggests that Environmental Impact Assessment (EIA) or more broadly Environmental, Social and Health Impact Assessment (ESHIA) have not yet been found satisfactory in Nigeria, as the current system amounts to (...) duplication of efforts and cost. However, ESHIA has been developed and integrated to help manage project activities, facilities, and operations sustainably, so that both economic and ecological profits are accrued (sustainable development) or ensure that any development project does not result in excessive deterioration of and/or the irreversible adverse effect on any component of the environment – a recite for sustainable development. A literature review was done by using a variety of search engines including Research Gate, Google Scholar, Academia, Mendeley, SSRN search strategy to retrieve research publications, “grey literature” and expert working group reports. The thrust of this study is to evaluate the potential benefits of ESHIA as a tool for sustainable environmental development. The evaluation and implementation of EIA are one of the strengths of these tools. Indeed, EIA is the first and foremost management tool employed to help mitigate adverse, potential, and associated impacts of proposed major developments in our environment. EIA is a regulatory requirement that is efficiently used to improve performance, project design, enhancing decision-making, and facilitating policy programs in a sustainable environment. An evaluation of the EIA systems reveals several weaknesses of the EIA system. These include the inadequate capacity of EIA approval authorities, deficiencies in screening and scoping, poor EIA quality, insufficient public participation, and weak monitoring, and erratic government policies. Overall, most EIA study rarely meets the objectives of being a project planning tool to contribute to achieving sustainable development and mitigate the impact of the development project. The study recommends some directions for the future to ensure that entire content of the EIA are religiously implemented, review the existing EIA act, increase the expertise of EIA consultants, create a liaison office with an international organisation and with sister agency, ESHIA must enjoy Improved budgetary provision, time latitude, spatial contexts and methodological improvements for outcome measures to achieve results that are relevant to sustainable development by improving project design, enhancing decision making and facilitating policy programs. (shrink)

Neste texto inrodutório, apresento brevemente o que normalmente se entende pelo velho problema da indução e, em seguida, apresento um pouco mais detidamente, acentuando as diferenças e semelhanças, o novo enigma da indução.

O presente artigo deseja observar como a crônica esportiva de futebol (especialmente a produção textual de Nelson Rodrigues e José Lins do Rego) consegue engendrar, em sua narrativa, mundos possíveis que, mesmo com atributos ficcionais, se vinculam à referencialidade dos fatos ocorridos no esporte. Utilizando-se o arcabouço teórico de Umberto Eco e de David Lewis, o objetivo aqui é refletir acerca desse exercício de isomorfismo linguístico, bem como desvelar as estratégias altermundistas utilizadas.

In Fact, Fiction and Forecast, Nelson Goodman claims that the problem of justifying induction is not something over and above the problem of describing valid induction. Such claim, besides suggesting his commitment to the collapse of the distinction between the context of description and the context of justification, seems to open the possibility that the new riddle of induction could be addressed empirically. Discoveries about psychological preferences for projecting certain classes of objects could function as a criterion for determining (...) which predicates are after all projectible. In this paper, I argue that Goodman's claim must be construed within his project for constructional definitions, which is methodologically oriented by reflective equilibrium. The description of inductive practice is committed to the articulation of the extension of the class selected by the predicate ‘valid induction’. The mutual adjustment between theoretical considerations and inductive practice involved in the proposal of a definition of ‘valid induction’ must preserve that practice as much as possible, there is no way to get rid of entrenchment. Empirical discoveries about the psychological mechanism that underlies projections may help that adjustment but they cannot substitute the role played by the entrenchment of predicates. (shrink)

Goodman sustentou que o ajuste mútuo entre inferências indutivas particulares e princípios indutivos constitui a única justificação necessária para ambos. Porém, a sua caracterização desse ajuste, posteriormente denominado de “equilíbrio reflexivo”, foi superficial. Isso levantou dúvida sobre a sua adequação. Neste artigo, argumento que o equilíbrio reflexivo, corretamente caracterizado, fornece a única justificação necessária e a melhor que podemos dar para a prática indutiva.

Um argumento esquecido em um verdadeiro arsenal de guerra que Espinosa se dedicou a reunir contra o que considerava um dos maiores, senão o maior, empecilho para que os homens alcançassem a verdadeira felicidade, a saber, o falso conceito que possuem da liberdade humana quando a tomam por uma liberdade de arbítrio, contrária a toda e qualquer necessidade. Argumento forjado, certamente, com boa dose de ironia e ânimo polemista contra um objetor que se diz defensor do cartesianismo, e, portanto, em (...) certa medida contra Descartes. Apresentar um argumento que envolva a referência a situações oníricas contra a concepção cartesiana de liberdade como poder dos contrários é, certamente, pretender fazer o feitiço virar contra o feiticeiro. No entanto, para além desse encanto particular e quase anedótico, creio que esse argumento contribui com um bom ponto à inesgotável discussão sobre a natureza da liberdade, debate caro às inquietações filosóficas do nosso querido amigo. Ponto para cuja elucidação espero poder contar com sua ajuda, pois, como se poderá ver na sequência, minha compreensão do argumento é ainda bastante preliminar. Duas traduções porque as cartas onde esse argumento muito provavelmente surgiu pela primeira vez não contam ainda, até onde eu saiba, com uma tradução para a língua portuguesa que permita um acesso mais fácil ao pensamento do filósofo. Legitima preocupação pedagógica, uma entre muitas que caracterizam o professo Boeira. (shrink)

Many will readily acknowledge there being rights of humans which trump the rights of states. Thus, these rights are aptly labeled ‘Human Rights,’ by which we may measure and admonish state-conduct. However, in contemporary Human Rights discourse, there is an emerging strand of thought in the academy that is Anti-Human Rights. To understand the foundations of Anti-Human Rights discourse, and to address the arguments that have been put forth, I analyze and incorporate the works of John O. Nelson, Raymond (...) Geuss, Wendy Brown, and Slavoj Žižek. Based on the same, I argue that the core arguments to these assertions are unpersuasive. I attempt at viewing Human Rights justification in different terms, and, to argue for the legitimacy of Human Rights while abandoning the search for justifications in nature, U.S. Foreign Policy, or Neo-Marxist views. (shrink)

O exame ultrassonográfico é uma ferramenta diagnóstica de grande relevância na rotina veterinária, uma vez que, apresenta ampla difusão entre os atendimentos de animais e permite a avaliação de órgãos e estruturas de forma não invasiva, segura e rápida, auxiliando na determinação de diversas afecções, levando ao tratamento adequado e contribuindo de forma positiva no prognóstico do paciente. Atualmente, em muitos casos, a avaliação testicular não faz parte da rotina ultrassonográfica em exames de ênfase abdominal, devido à sua localização anatômica (...) no escroto, podendo assim levar ao diagnóstico limitado e ao tratamento inadequado do paciente quando na ausência da avaliação dos testículos, posto que diversas são as afecções testiculares que podem acometer cães e que apresentam características ultrassonográficas de fácil detecção. Dentre as principais alterações observadas por meio da ultrassonografia, os casos de orquite, criptorquidismo, torção e também neoformações neoplásicas testiculares correspondem à maior casuística, sendo o método ultrassonográfico um exame com 98% a 100% de sensibilidade e acurácia para diagnóstico destas. Dessa forma, o objetivo deste artigo de revisão bibliográfica é elucidar a importância da avaliação testicular em exames ultrassonográficos de rotina, discorrendo inicialmente sobre os aspectos anatômicos e ultrassonográficos, e posteriormente acerca das afecções mais comumente diagnosticadas na rotina veterinária, apresentando ainda as alterações ultrassonográficas causadas no parênquima testicular. PALAVRAS-CHAVE: Cães. Diagnóstico. Neoplasias testiculares. Ultrassonografia. -/- THE IMPORTANCE OF INCLUDING TESTICULAR ASSESSMENT IN THE TWO-DIMENSIONAL ABDOMINAL ULTRASOUND ROUTINE IN DOGS FOR THE DIAGNOSIS OF TESTICULAR DISEASES ABSTRACT: The ultrasound examination is a diagnostic tool of great relevance in the veterinary routine, as it is widespread in the current reality and allows the assessment of organs and structures in a non-invasive, safe and fast way, helping in the diagnosis of various conditions, leading to adequate treatment and positively contributing to the patient’s prognosis. Currently, in many cases, testicular evaluation is not part of the ultrasound evaluation in exams with abdominal emphasis, due to its anatomical location in the scrotum, which can lead to limited diagnosis and inadequate treatment of the patient in the absence of ultrasound evaluation of the testicles, since there are several testicular affections that can affect dogs and that present ultrasonographic characteristics that are easily detected. Among the main alterations observed during ultrasonographic exams, cases of orchitis, cryptorchidism, torsion and also testicular neoplastic neoformations correspond to the largest sample, with the ultrasonographic method being an exam with 98% to 100% sensitivity and accuracy for their diagnosis. Thus, the aim of this literature review article is to elucidate the importance of testicular evaluation in routine ultrasound examinations, initially discussing the anatomical and ultrasound aspects, and later on the most commonly diagnosed conditions in the veterinary routine, also presenting the ultrasound changes caused in the testicular parenchyma. KEYWORDS: Dogs. Diagnosis. Testicular neoplasm. Ultrasound. -/- REFERÊNCIAS AMANN, R.P. Functional Anatomy of the Adult Male. In: MCKINNON, A. O.; SQUIRES, E.L.; WENDY, E.V.; VARNER, D.D. Equine Reproduction. 2nd edition. Oxford: Wiley-Blackwell, 2011. Cap. 95, p. 867 – 880 ARGENTA, F.F.; PEREIRA, P.R.; CAPRIOLI, R.A.; VIELMO, A.; SONNE, F.; PAVARANI, S.P.; DRIEMEIER, D. Neoplasmas testiculares em cães no Rio Grande do Sul, Brasil. Acta Scientiae Veterinariae, v.44, n.1413, p.1-6, 2016. DA SILVA, E.I.C. Anatomia e Fisiologia do Sistema Reprodutivo dos Animais Domésticos. Instituto Federal de Pernambuco. Departamento de Reprodução Animal. 2020. DAVIDSON, A. P; BAKER, T. W. Reproductive ultrasound of the dog and tom. Topics in companion animal medicine, v.24, n.2, p.64-70, 2009. DOMINGOS, T. C. S.; SALOMÃO, M. C. Meios de diagnóstico das principais afecções testiculares em cães: revisão de literatura. Revista Brasileira de Reprodução Animal, Belo Horizonte, v.35, n.4, p.393-399, out./dez. 2011. FELDMAN, E. C.; NELSON, R. W. Disorders of the Testes and Epidymides. In FELDMAN, E. C.; NELSON, R. W. (Eds.), Canine and Feline Endocrinology and Reproduction. 3 ed., St. Louis Missouri: WB Saunders Co. 2004. p. 961 – 977. FONSECA, C.V.C.V. Prevalência e tipos de alterações testiculares em canídeos. Dissertação de Mestrado Integrado em Medicina Veterinária. Universidade Técnica de Lisboa, Faculdade de Medicina Veterinária. Lisboa, 2009. HECHT, S. Trato Reprodutivo Masculino. In: PENNICK, D.; D’ANJOU, M.A. Atlas de Ultrassonografia de pequenos animais. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. p.415-438. (shrink)

Tradução para o português de "Uma espécie de história de minha vida" (A kind of history of my life), ou Carta a um médico (A Letter to a Physician), uma carta escrita por Hume (1711-1776), endereçada em março ou abril de 1734 a um médico não identificado (segundo Norton provavelmente John Arbuthnot ou George Cheyne), na qual Hume pede alguns conselhos para continuar com o seu trabalho filosófico. O título atual é extraído do primeiro parágrafo.A carta foi escrita em 1734, (...) um pouco antes de Hume viajar para Bristol, onde, “forçado a fazer uma rápida incursão em uma vida mais ativa”, conforme relata em sua autobiografia Minha vida, buscou empregar-se no comércio. A importância dessa carta reside no seu caráter autobiográfico e nos comentários que Hume faz sobre seu projeto filosófico. A carta foi publicada originalmente em Life and correspondence of David Hume, John Hill Burton(Ed.), Edinburgh 1846, v. 1, p. 30-39; ela foi reproduzida em The Letters of David Hume. Grey, J. Y. T. (ed.) Oxford: Clarendon Press, 1932, 2v; v.1, n.3, p. 12-18, e pode ser encontrada também em The Cambridge companion to Hume, David Fate Norton, Jacqueline Taylor (ed.) 2 ed. Cambridge University Press, 2009, p. 515-522. Para essa tradução consultamos o texto original conforme apresentado nas duas últimas edições aqui mencionadas. (shrink)

About the possibility of time traveling based on several specialized works, including those of Nicholas J. J. Smith ("Time Travel"), William Grey (”Troubles with Time Travel”), Ulrich Meyer (”Explaining causal loops”), Simon Keller and Michael Nelson (”Presentists should believe in time-travel”), Frank Arntzenius and Tim Maudlin ("Time Travel and Modern Physics"), and David Lewis (“The Paradoxes of Time Travel”). The article begins with an Introduction in which I make a short presentation of the time travel, and continues with a (...) History of the concept of time travel, main physical aspects of time travel, including backward time travel in the past in general relativity and quantum physics, and time travel in the future, then a presentation of the Grandfather paradox that is approached in almost all specialized works, followed by a section dedicated to the Philosophy of time travel, and a section in which I analyze Causal loops for time travel. I finish my work with Conclusions, in which I sustain my personal opinions on the time travel, and the Bibliography on which the work is based. -/- ISSN 978-606-033-195-7, DOI: 10.58679/TW82554. (shrink)

À propos de la possibilité de voyager dans le temps sur la base de plusieurs ouvrages spécialisés, notamment ceux de Nicholas J. J. Smith (« Time Travel »), William Grey (« Troubles with Time Travel »), Ulrich Meyer (« Explaining causal loops »), Simon Keller and Michael Nelson (« Presentists should believe in time-travel »), Frank Arntzenius and Tim Maudlin (« Time Travel and Modern Physics »), et David Lewis (« The Paradoxes of Time Travel »). L'article commence par (...) une Introduction dans laquelle je fais une brève présentation du voyage dans le temps et poursuit par une Histoire du concept de voyage dans le temps, les principaux aspects physiques du voyage dans le temps, y compris les voyages dans le temps dans le passé dans la relativité générale et la physique quantique , et les voyages dans le temps dans le futur, puis une présentation du Paradoxe du grand-père abordé dans presque toutes les œuvres spécialisées, suivie d’une section consacrée à la Philosophie du voyage dans le temps et d’une section dans laquelle j’analyse les Boucles causales pour le voyage dans le temps. Je termine mon travail avec Conclusions, dans laquelle je maintiens mes opinions personnelles sur le voyage dans le temps et la Bibliographie sur laquelle repose le travail. -/- TABLE: -/- Abstract Introducere Istoria conceptului de călătorie în timp Paradoxul bunicului Filosofía călătoriei în timp Buclele cauzale Concluzii Note Bibliografie -/- DOI: 10.13140/RG.2.2.27116.51841. (shrink)

I convenzionalisti sostengono che le verità fondamentali relative a un qualche ambito (come quelle dell’etica o della matematica) siano non il riflesso dell’esistenza di certi fatti relativi a quell’ambito, “che sono lì a prescindere”, bensì che siano fondate meramente in accordi espliciti o impliciti tra parlanti che parlano di quegli argomenti. Esse non sono verità relative al mondo intorno a noi, bensì verità generate da un sistema di convenzioni che noi stessi abbiamo stabilito. Di conseg...

About death, grief, mourning, life after death and immortality. Why should we die like humans to survive as a species. -/- "No one wants to die. Even people who want to go to heaven don't want to die to get there. And yet death is the destination we all share. No one has ever escaped it. And that is as it should be, because Death is very likely the single best invention of Life. It is Life's change agent. It clears (...) out the old to make way for the new." (Steve Jobs) -/- CONTENTS: -/- Death - Philosophy of death - Religions - - Animism - - Atheism - - Buddhism - - Christianity - - Hinduism - - Islam - - Jainism - - Jehovah's Witnesses - - Judaism - - Latter-day Saints - - Spiritism - Symbolism - Personification of Death - - Notable personifications - - In mythologies - - - Hindu mythology - - - In Japan - - - Slavic paganism - - - Lithuanian paganism - - In the three monotheistic religions - - - Judaism - - - Christianity - - - In Mexico - - - Islam - Axiochos - - The characters of dialogue - - Dialogue - - Prologue - - Arguments - - Citations - Paradise - - Greco-Roman mythology - - Mesopotamian mythology and influences - - According to Judaism - - According to Christianity - - - According to Catholicism - - - According to Protestantism - - - According to the Church of Jesus Christ of Latter-day Saints - - According to Islam - - According to Hinduism - - According to modern spiritualities - - - According to the esoteric - Hell - - Mesopotamian origins - - According to Christianity - - - Names appearing in the biblical texts - - - Medieval artistic representations - - - Concepts according to Christian movements - - According to Judaism - - According to Islam - - According to Buddhism - - According to Hinduism - - According to modern esotericism - - - According to Aïvanhov - - - According to Allan Kardec - - Philosophy - - - Jewish Kabbalah - - - Sartre - - - Popular wisdom Funerals - The funeral ritual: a rite of passage - Prehistory - Ancient death customs - - The family bereavement - - Mummification - - Sarcophagi - - Funerals - - Ancient Greece - - Ancient Rome - - Celts, Germans and Scandinavians - Religious funeral rites - - Buddhism - - Judaism - Christianity - - Protestantism - - Islam - Funeral rites by continent - - In Africa - - In Europe - The contemporary era - Mourning (Grief) - - Steps - - - Death of a close - - Loss events without mourning value (white factors) - - Duration and manifestations - - Risks - - Colors - Graveyards (Cemeteries) - - First cemeteries - - Cemeteries today - Funerary art - Dolmens - - Types of dolmens - - Function - - Location - Passage graves - Cenotaphs - - Famous cenotaphs - Lanterns of the Dead Afterlife - History - Questions about death and immortality - Testimonials - - Spiritualistic experiences - - Popular literature on the afterlife - - "Memories" and reminiscences - - Early studies of the science of the 19th century and early 20th century - Types of scenarios - Some religious and philosophical concepts - - Afterlife in Buddhism - - Afterlife in Christianity - - According to Hinduism - - According to Islam - - According to Judaism - - According to Mormonism - - According to the ancient philosophies - - According to Spiritism - - According to Native American traditions - - According to Vedism - - According to Esotericism - In science - Near-death experiences - - Clinical death - - NDE frequency - - Effects of depth of NDE on survival - - Near-death experiences and shared-death experience - - - The first contemporary testimonials - - - Experience according to Moody - - - The concept of "shared death" - - - The NDE scales - - The study of Pim van Lommel - - Spiritual and patient point of view - - - Survivalists studies - - - The religious understanding of the phenomenon - - Scientific views - - - Physiological explanation - - - Psychological explanation - Reincarnation - - Religions - - - In Hinduism - - - In Jainism - - - In Buddhism - - - In Judaism - - - In Christianity - - - In Islam - - In contemporary times - - - Esotericism - - - Works of the psychiatrist Ian Stevenson - - - Radical increase in life expectancy and artificial reincarnation - - Criticism - - - Arthur Schopenhauer - - - Ramana Maharshi - - - Rene Guenon - - - Ananda Kentish Coomaraswamy - Metempsychosis - - Theories - - Ideas - Maschalismos Immortality - Immortality of the soul and religious traditions - - Buddhism - - Christianity - - Islam - - Mormonism - Contemporary perception of the immortality of the body - - Observation in the animal kingdom - - Perspectives for mankind - Immortality in science - - Alexis Carrel - - Jean Rostand - - Hayflick limit - - Étienne-Émile Baulieu and DHEA - - Aubrey de Grey - - Professor Skulachev - - Regenerative medicine - - Professor Christopher Jaeger - Eternal Return - - According to the Mesopotamians - - According to Heraclitus and the Stoics - Fountain of Youth - - History of myth and relatives myths - - - In Roman mythology, Germanic, Celtic and Irish - - - In the Middle-East - - - In Spain - - - In the Bible - - The fountain in art and literature - - Painting - - - Literature and cinema - - Persistent of the myth until today - Senescence - - Why do we age? - - Gene regulation - - Cellular senescence Undead - Ghoul - Lich - Mummy - Skeleton - Vampire - Zombie - Other legendary creatures - Creatures specific to a particular universe - Spiritism - - Point out - - Origins of spiritism - - - The traditions through the ages - - - Advent of Christianity in Europe - - - The survival of necromancy - - - The precursors - - - Relations of spiritualism to science - Mediumship - - History - - Skeptical point of view - - Favorable doctor's viewpoint - Ghosts - - Appearance - - Belief in ghosts - - Origin - - - Duality and return dead - - - Ancient roots - - Typology - - - Poltergeists - - - Revenants - - - Ghosts - - - Banshees - - - Apparitions of crisis - - - Phantasms of the living - - - Vision of his own double - - - Ghost armies - - - Ghosts of animals - - - Means of transport - - Science perspective - - - Hallucinations - - - Sleep paralysis - - - Induced ghosts - - - Aches and infrasounds - - - Magnetic fields - Vampires - - Characteristics - - - Vampire transformation - - - Identification - - - Faculties - - Protection against the vampires - - - Precautions at death and burial - - - Apotropaic objects and places - - Destruction of vampires - Zombie - - The concept - - Africa and voodoo - - - West Africa - - - South Africa - - - In Haiti (and the Caribbean) - - - Scientific research - - The "revenants" in the Western imaginary Death in art - Memento mori - - History - - - Antiquity - - - Christianity - - - Mexican syncretism - - Performing arts - - - In painting - - - In literature - - - In movies - - - In video games - - - In Japanese animation - - - In music - The iconography of Weighing of souls (Particular judgment) - - Origin - - Written sources - - Weighing in Romanesque art - - Weighing in Gothic art - - Weighing in the late Middle Ages: to a new iconography - - Weighing of souls or actions? - Poems - - Charlotte Brontë, “On the Death of Anne Brontë” - - Edgar Allan Poe, “Annabel Lee” - - Edna St. Vincent Millay, “And you as well must die” - - Emily Dickinson, “Because I could not stop for Death” - - Emily Dickinson, “If I Should Die” - - Lord Byron, “Epitaph to a Dog” - - Pablo Neruda, “Only Death” - - Stephen Crane, “God Lay Dead in Heaven” - - W. B. Yeats, “He Wishes His Beloved Were Dead” - - Rainer Maria Rilke, “Death” - Paintings - - The Three Dead Kings - - The Death of Nelson - - Beata Beatrix - Sculptures - - The Kiss of Death - - Background - - Imagery - - Angel of Grief - - Fallen Astronaut - Quotes References About the author - Nicolae Sfetcu - - By the same author - - Contact Publishing House - MultiMedia Publishing -/- DOI: 10.58679/TW44411. (shrink)

Despre necesitatea şi utilitatea dezvoltării unei filosofii specifice tehnologiei blockchain, accentuând pe aspectele ontologice. După o Introducere în care evidenţiez principalele direcţii filosofice pentru această tehnologie emergentă, în Tehnologia blockchain explicitez modul de funcţionare al blockchain, punând în discuţie direcţiile ontologice de dezvoltare în Proiectarea şi Modelarea acestei tehnologii. Următoarea secţiune este dedicată principalei aplicaţii a tehnologiei blockchain, Bitcoin, cu implicaţiile sociale ale acestei criptovalute. Urmează o secţiune de Filosofie în care identific tehnologia blockchain cu conceptul de heterotopie dezvoltat de (...) Michel Foucault şi o interpretez în lumina tehnologiei notaţionale dezvoltată de Nelson Goodman ca sistem notaţional. În secţiunea Ontologii dezvolt două direcţii de dezvoltare considerate de mine ca importante: Ontologia narativă, bazată pe ideea de ordine şi structură a istoriei transmise prin naraţia istoriei a lui Paul Ricoeur, şi un sistem ontologic bazat pe Ontologiile de intreprindere, bazat pe conceptele şi modelele de intreprindere specifice webului semantic, şi pe care eu îl consider cel mai bine dezvoltat şi cel care va deveni, probabil, sistemul ontologic formal, cel puţin în ceea ce priveşte aspectele economice şi juridice ale tehnologiei blockchain. În Concluzii vorbesc despre direcţiile viitoare de dezvoltare a filosofiei tehnologiei blockchain în general ca o teorie explicativă şi robustă din punct de vedere fenomenologic, consistentă şi care să permită testabilitatea, şi a ontologiilor în special, argumentând pentru necesitatea unei adopţii globale a unui sistem ontologic pentru a dezvolta soluţii transversale şi a rentabiliza tehnologia. -/- Cuvinte cheie: filosofie, blockchain, ontologie, bitcoin, proiectare, modele -/- CUPRINS -/- Abstract Introducere Tehnologia blockchain - - - Proiectare - - - Modele Bitcoin Filosofia Ontologii - - - Ontologii narative - - - Ontologii de intreprindere Concluzii Note Bibliografie -/- DOI: 10.13140/RG.2.2.25492.35204. (shrink)

Under the Superstition Mountains in central Arizona toil those who would rob humankind o f its humanity. These gray, soulless monsters methodically tear away at our meaning, our subjectivity, our essence as transcendent beings. With each advance, they steal our freedom and dignity. Who are these denizens of darkness, these usurpers of all that is good and holy? None other than humanity’s arch-foe: The Cognitive Scientists -- AI researchers, fallen philosophers, psychologists, and other benighted lovers of computers. Unless they (...) are stopped, humanity -- you and I -- will soon be nothing but numbers and algorithms locked away on magnetic tape. (shrink)

Os dois ensaios aqui traduzidos: “Uma visita a uma glândula pineal”, publicado originalmente em 21 de abril de 1713 no número 35 do Guardian e a “A glândula pineal (continuação)”, publicado no dia 25 de abril, no número 39, formam uma unidade não apenas pela referência a ideia de glândula pineal concebida por Descartes como ponto de interação entre a alma e o corpo, mas também pela forma literária e pelo pseudônimo comum. Eles fazem parte de um conjunto de quatorze (...) ensaios atribuídos a George Berkeley, reunidos e publicados pela primeira vez apenas em 1871, no volume III da edição organizada por A. C. Fraser. Os ensaios publicados no Guardian foram escritos durante a permanência de Berkeley em Londres em 1713, quando Jonathan Swift (1667-1745) e Richard Steele (1672-1729), seus conterrâneos, contribuiriam para lhe abrir caminho no ambiente literário inglês. O principal objetivo de Berkeley ao publicar os ensaios foi o de defender o teísmo cristão contra os “livre-pensadores” da época, assumidos como materialistas e ateus. A tradução aqui apresentada foi realizada com base na edição organizada por Luce e Jessop. The Works of George Berkeley Bishop of Cloyne. Luce, A. A. and Jessop, T. E. London and Edimburgh: Nelson, 1948, v. 7, 185-192. (shrink)

1. Hume e a Magna Carta: em torno do círculo da justiça, Maria Isabel Limongi; 2. Hume e o problema da justificação da resistência ao governo, Stephanie Hamdan Zahreddine; 3 O surgimento dos costumes da sociedade comercial e as paixões do trabalho, Pedro Vianna da Costa e Faria; 4. O sentido da crença: suas funções epistêmicas e implicações para a teoria política de Hume, Lilian Piraine Laranja; 5. O Status do Fideísmo na Crítica de Hume à Religião Natural, Marília Côrtes (...) de Ferraz; 6. Da imaterialidade da alma: a desconstrução mais incisiva de Hume de um pressuposto metafísico, Marcos César Seneda; 7. A “irresistibilidade” e a “inevitabilidade” das crenças naturais e o caráter normativo da epistemologia de Hume, Claudiney José de Sousa; 8. Filosofia e vida comum na epistemologia de Hume, Marcos Fonseca Ribeiro Balieiro; 9. Hume e o relativismo moral, Flávio Zimmermann; 10. Hume e a vivacidade das crenças morais, André Luiz Olivier da Silva; 11. Virtudes sociais e refinamento na filosofia moral de David Hume, Andreh Sabino Ribeiro; 12. O movimento razão-crença na interpretação da teoria da motivação de Hume, Franco Nero Antunes Soares; 13. Sentimentos e Normatividade em David Hume segundo Annette Baier, Giovani Lunardi; 14. Simpatia e aprovação moral da justiça na filosofia de David Hume, Denize Carolina da Cunha & Nivaldo Machado; 15. Do eu como feixe de percepções ao eu das paixões: Hume e a identidade pessoal no Tratado, Susie Kovalczyk dos Santos; 16. Imaginação em Hobbes e Hume: cadeias mentais reguladas e princípios de associação, Andrea Cachel; 17. Hume e o princípio fundamental da filosofia moderna, Rafael Bittencourt Santos; 18. A conexão necessária entre Hume e Malebranche, Bruna Frascolla; 19. Realismo ontológico e antirrealismo epistemológico na problemática sobre o mundo externo em Hume, Leandro Hollanda; 20. Uma possível inversão kantiana da tese humeana da inércia da razão, Carlos Eduardo Moreno Pires; Nota sobre João Paulo Monteiro, Rolf Nelson Kuntz. (shrink)

La vida en el laboratorio. La construcción social de los hechos científicos (Latour y Woolgar, 1979) sostiene que los hechos y las entidades cuya existencia ha sido establecida por la ciencia no son descubrimientos sino “construcciones sociales” llevadas a cabo por los científicos mediante “versiones” o “explicaciones ordenadas” al establecer acuerdos (“cierres de controversias”). Se sostiene, siguiendo la terminología de la filosofía de la ciencia actual, que este argumento es una forma de antirrealismo científico lingüístico, tesis sustentada también por autores (...) como Richad Rorty, Nelson Goodman, Thomas Kuhn y Ludwik Fleck, que es inconsistente y que confunde niveles de lenguaje, porque al referirse metalingüísticamente a las teorías, “versiones” o descripciones científicas no diferencia entre cosas metafísicamente diferentes: la existencia (o la inexistencia) de una entidad o un hecho, y la creencia compartida o la descripción de la existencia (o la inexistencia) de esa entidad o ese hecho. Ello lo lleva a cometer el error categorial de atribuir características del lenguaje (como la de explicar o la de ser usado) a cosas que no son lingüísticas (como la naturaleza o un hecho). Si bien tanto la versión de Latour y Woolgar como las demás no diferencian entre que un conjunto de personas crean que existe lo que la ciencia afirma y las propias afirmaciones de la ciencia sobre lo que existe, ambas cosas ocurren en la realidad social, por lo que el argumento constructivista –tal como el de Goodman de que una constelación ha sido creada mediante una versión, el de Kuhn de que “los conceptos” “conforman el mundo al que se aplican” o el de que los hechos y las teorías no son categóricamente separables, el de Fleck de que la sífilis no existe independientemente de las representaciones lingüísticas de la medicina o el de Rorty de que el color de la piel de un dinosaurio depende de la descripción científica sobre él, por ejemplo-, en la medida en que niega la existencia independiente de esos hechos y entidades no es más que una forma actual de lo que se llamó idealismo metafísico, en la que no se considera como entidad primitiva las “ideas” o estados de conciencia sino hechos de sociedad humana como las afirmaciones y los significados científicos y las creencias que generan en las personas. (shrink)

A partir do século XIX, a teoria democrática foi desenvolvida com base no confronto entre duas doutrinas políticas: o liberalismo e o socialismo. O liberalismo é um projeto que defende as limitações dos poderes governamentais, buscando a proteção dos direitos econômicos, políticos, religiosos e intelectuais dos membros da sociedade. Ou seja, para os liberais o poder do Estado deve ser limitado, pois eles acreditam que a verdadeira liberdade depende da menor interferência possível do Estado e das leis nesses direitos. A (...) defesa do liberalismo tem como principal representante Benjamin Constant. Membro da Assembleia Nacional Francesa, escreveu a obra A liberdade dos antigos comparada com a dos modernos, na qual afirma que a liberdade dos modernos, que deve ser promovida e desenvolvida, é a liberdade individual na relação com o Estado (ou seja, as liberdades civis e políticas), enquanto a liberdade dos antigos, que se tornou impraticável, é a liberdade de participação direta na formação das leis.1 Outros autores como, como o francês Alexis de Tocqueville2 e o inglês John Stuart Mill3 , defenderam a ideia de que a única estrutura democrática compatível com o Estado liberal seria a democracia representativa. Uma passagem interessante para o nosso debate sobre a democracia é o princípio do dano, de Stuart Mill. Por esse princípio, cada indivíduo tem o direito de agir como quiser desde que suas ações não prejudiquem outras pessoas. Se a ação afeta diretamente apenas a pessoa que a está realizando, a sociedade em tese não tem o direito de intervir, mesmo que o indivíduo esteja prejudicando a si próprio. Contudo, se os indivíduos fizerem algo ruim para si mesmos ou para sua propriedade podem indiretamente prejudicar a coletividade, já que ninguém vive isolado, devendo por isso ser impedidos de fazê-lo. Stuart Mill isenta desse princípio aqueles que são incapazes de se governar. Em síntese, todo o processo de democratização, como se deu nos Estados liberais democráticos, consiste numa transformação mais quantitativa do que qualitativa do regime representativo. Ou seja, o avanço da democracia nesses regimes ocorre em duas direções: no alargamento gradual do direito do voto e na multiplicação dos órgãos representativos. Para a doutrina socialista, o sufrágio universal é apenas o ponto inicial do processo de democratização do Estado, enquanto para o liberalismo é o ponto de chegada. Alguns dos principais teóricos do socialismo, como Antonio Gramsci4 e Rosa Luxemburgo5 , afirmam que o aprofundamento do processo de democratização na perspectiva das doutrinas socialistas ocorre de dois modos: por meio da crítica à democracia representativa (e da retomada de alguns temas da democracia direta) e pela ampliação da da participação popular e do controle do poder por meio dos chamados “conselhos operários”. Em outras palavras, a diferença crucial entre a democracia dos conselhos e a democracia parlamentar é que a primeira reconhece ter havido um deslocamento dos centros de poder dos órgãos tradicionais do Estado para a grande empresa, na sociedade capitalista. Por isso, o controle que o cidadão pode exercer por meio dos canais tradicionais da democracia política não é suficiente para impedir os abusos de poder. Logo, o controle deve acontecer nos próprios lugares de produção, e seu protagonista é o trabalhador real, não o cidadão abstrato da democracia formal. Mais recentemente, na metade do século XX, surgiu a corrente pluralista. Os pluralistas, em particular Robert Dahl6 , cientista político estadunidense, não procuravam estabelecer uma definição abstrata e teórica acerca da democracia, mas, por meio da observação das experiências de sistemas políticos, estipularam alguns requisitos mínimos: funcionários eleitos, eleições livres justas e frequentes, liberdade de expressão, fontes de informação diversificadas, autonomia para associações e cidadania inclusiva. Com base nesses critérios são caracterizadas quatro estruturas de governo: hegemonias fechadas, que são regimes em que não há disputa de poder e a participação política é limitada; hegemonias inclusivas, regimes em que não há disputa de poder, mas ocorre participação política; oligarquias competitivas, regimes nos quais há disputa de poder, mas com limitada participação política; e poliarquias, regimes em que não há disputa de poder e participação política ampliada. Joseph Schumpeter (1883-1950), economista austríaco, criticou as teorias clássicas de democracia, especialmente na relação estabelecida entre a democracia e a soberania popular7 . Para o autor, a definição clássica de democracia supõe duas ficções incapazes de resistir a uma análise realista: a existência do bem comum e a universalidade da racionalidade dos indivíduos. Para Schumpeter, a unidade da vontade geral, que constituiria o bem comum, e a racionalidade dos indivíduos seriam mitos, porque, para ele, esses elementos se tornaram irracionais por não conseguirem definir coerentemente suas preferências diante da influência da propaganda e de outros métodos de persuasão. Dessa forma, Schumpeter rompe com a ideia de democracia como soberania popular para propô-la como método, um tipo de arranjo institucional (de governos) para alcançar decisões políticas. Assim, sugere a superação do impedimento provocado pela irracionalidade das massas, reduzindo sua participação na política ao ato da produção de governos (ato de votar). As atribuições político-administrativas ficariam a cargo das elites eleitas. Essa é uma postura polêmica, na medida em que propõe uma redução da participação popular. Contrário a essa visão, o cientista político canadense C. B. Macpherson8 , sustenta que a liberdade e o desenvolvimento individual só podem ser alcançados plenamente com a participação direta e contínua dos cidadãos na regulação da sociedade e do Estado. Macpherson defende uma transformação estruturada em um sistema que combine partidos competitivos e organizações de democracia direta, que criam uma base real para a existência da democracia participativa. Mas, para que esse modelo pudesse se desenvolver, seria necessário que os partidos políticos se democratizassem, com princípios e procedimentos de democracia direta, complementada e controlada por organizações geridas por pessoas comuns, em seus locais de trabalho e nas comunidades locais. Na teoria das elites, o poder político pertence ao restrito círculo de pessoas que toma e impõem decisões a todos os membros que tenha de recorrer, como ação radical, à força. Ainda na doutrina liberal, mas opondo-se ao pluralismo, existem os elitistas, que utilizam o termo “elite” como referência a grupos sociais superiores de vários tipos. O termo seria empregado no pensamento social e político somente no final do século XIX. Essas teorias sociológicas, propostas pelos pensadores Vilfredo Pareto (1848-1923), sociólogo e economista francês; Gaetano Mosca (1858-1941), cientista político italiano, e Robert Michels (1876-1936), sociólogo alemão radicado na Itália, defendem que em toda sociedade existe apenas uma minoria, que, por diversos motivos, vem a se tornar detentora do poder. Pareto afirmava que existe uma “circulação das elites”, ou seja, uma minoria de pessoas que se alternam no poder. Mosca justifica o poder das elites governamentais pelo fato de serem uma minoria articulada e organizada, enquanto os governos seriam uma classe numerosa, mas dividida e desorganizada. Ao estudar as formações partidárias, Michels destacou como a própria estrutura das organizações favorecia o surgimento das elites e sua longa permanência no poder. Nas palavras de Michels, essa estabilidade das elites no poder é a “lei de ferro das oligarquias”. Ao longo dos últimos séculos foram construídas diversas interpretações e teorias acerca dos objetivos e conteúdos da democracia. Na prática, a democracia pode ser um modelo de governo que amplia as capacidades de desenvolvimento social, político e econômico, com base em princípios de igualdade e cidadania, ou se tornar uma simples “regra” para formar governos que não priorizem necessariamente o atendimento das demandas sociais. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CONSTANT, B. A liberdade dos antigos comparada à dos modernos. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2015. DAHL, R. Poliarquia: participação e oposição. São Paulo: Edusp, 1987. ________. Um prefácio à teoria democrática. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1989. LUXEMBURGO, R. Têxteis. Paris: Editions Socieles, 1982. MACPHERSON, C. B. A teoria política do individualismo possessivo, de Hobbes e Locke. Tradução de Nelson Dantas. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979. MICHELS, R. Sociologia dos partidos políticos. Brasília: Ed. da UnB, 1982. MILL, J. S. Sobre a liberdade. Petrópolis: Vozes, 1991. SCHUMPETER, J. A. Capitalismo, socialismo e democracia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1984. SILVA, A. et. al. Sociologia em movimento. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2016. TOCQUEVILLE, A. A democracia na América: leis e costumes. São Paulo: Martins Fontes, 1998. -/- . (shrink)

Psychological and philosophical studies have extended J. J. Gibson’s notion of affordances. Affordances are possibilities for bodily action presented to us by the objects of our perception. Recent work has argued that we should extend the actions afforded by perception to mental action. I argue that we can extend the notion of affordance itself. What I call ‘Introspective Affordances’ are possibilities for mental action presented to us by introspectively accessible states. While there are some prima facie worries concerning the non-perceptual (...) nature of introspection, I will argue that our internal mental lives share enough commonalities with experiences in our environment to warrant this extension. I will demonstrate the value of introspective affordances by showing how they allow us to explain an underexplored aspect of thought insertion. (shrink)

Touch is standardly taken to be a proximal sense, principally constituted by capacities to detect proximal pressure and thermal stimulation, and contrasted with the distal senses of vision and audition. It has, however, recently been argued that the scope of touch extends beyond proximal perception; touch can connect us to distal objects. Hence touch generally should be thought of as a connection sense. In this paper, I argue that whereas pressure perception is a connection sense, thermal perception is not. Thermal (...) perception is a proximal sense distinct from touch. One significant consequence of this is that it motivates an alternative explanation of how we detect the thermal properties of the things we touch and what they are. (shrink)

Among the virtues of relationist approaches to Frege’s puzzle is that they put us in a position to outline structural features of the puzzle that were only implicit in earlier work. In particular, they allow us to frame questions about the relation between the explanatory roles of sense and sameness of sense. In this paper, I distinguish a number of positions about that relation which have not been clearly distinguished. This has a few pay-offs. It allows us to shed light (...) on recent controversies about the ‘essential indexical’, and it also allows us to see what’s at stake between relationists and their opponents. When we see what’s at stake, we can see that we have reason to adopt an account of cognitive significance that incorporates elements of both relationist and Fregean approaches. (shrink)

What follows is an attempt to do some conceptual housekeeping around the notion of secret law as provided by Christopher Kutz (2013). First I consider low-salience (or merely obscure) law, suggesting that it fails to capture the legal and moral facts that are at stake in the case which Kutz used to motivate it. Then I outline a theoretical contrast between mere obscurity and secrecy, in contrast to the 'neutral' account of secrecy provided by Sissela Bok (1989). The upshot of (...) the two sections is that low-salience law is neither secret law nor necessarily problematic, though it closely resembles a kind of law that is both secret and problematic: namely, those legal obscurities that subvert manifest interests related to the informational needs of citizens. The ensuing argument undermines the fiction of constructive presence found in Austin and Blackstone. (shrink)

This paper is about how to interpret and evaluate purported evidence for predicativism about proper names. I aim to point out some underappreciated thorny issues and to offer both predicativists and non-predicativists some advice about how best to pursue their respective projects. I hope to establish three related claims: that non-predicativists have to posit relatively exotic, though not entirely implausible, polysemic mechanisms to capture the range of data that predicativists have introduced ; that neither referentialism nor extant versions of predicativism (...) can offer a very plausible account of the interpretive possibilities for singular unmodified definite descriptions containing names ; and that the most plausible version of predicativism would treat bare names as non-anaphoric definite descriptions. (shrink)

Frege's puzzle is a fundamental challenge for accounts of mental and linguistic representation. This piece surveys a family of recent approaches to the puzzle that posit representational relations. I identify the central commitments of relational approaches and present several arguments for them. I also distinguish two kinds of relationism—semantic relationism and formal relationism—corresponding to two conceptions of representational relations. I briefly discuss the consequences of relational approaches for foundational questions about propositional attitudes, intentional explanation, and compositionality.

Psychiatry has witnessed a new wave of approaches to clinical phenotyping and the study of psychopathology, including the National Institute of Mental Health’s Research Domain Criteria, clinical staging, network approaches, the Hierarchical Taxonomy of Psychopathology, and the general psychopathology factor, as well as a revival of interest in phenomenological psychopathology. The question naturally emerges as to what the relationship between these new approaches is – are they mutually exclusive, competing approaches, or can they be integrated in some way and used (...) to enrich each other? In this opinion piece, we propose a possible integration between clinical staging and phenomenological psychopathology. Domains identified in phenomenological psychopathology, such as selfhood, embodiment, affectivity, etc., can be overlaid on clinical stages in order to enrich and deepen the phenotypes captured in clinical staging (‘high resolution’ clinical phenotypes). This approach may be useful both ideographically and nomothetically, in that it could complement diagnosis, enrich clinical formulation, and inform treatment of individual patients, as well as help guide aetiological, prediction, and treatment research. The overlaying of phenomenological domains on clinical stages may require that these domains are reformulated in dimensional rather than categorial terms. This integrative project requires assessment tools, some of which are already available, that are sensitive and thorough enough to pick up on the range of relevant psychopathology. The proposed approach offers opportunities for mutual enrichment: clinical staging may be enriched by introducing greater depth to phenotypes; phenomenological psychopathology may be enriched by introducing stages of severity and disorder progression to phenomenological analysis. (shrink)

Tasks, tools, and techniques that we perform, use, and acquire, define the elements of expertise which we value as the hallmarks of goal-driven behavior. Somehow, the creation of tools enables us to define new tasks, or is it that the envisioning of new tasks drives us to invent new tools? Or maybe it is that new tools engender new techniques which then result in new tasks? This jumble of issues will be explored and discussed in this diverse collection of papers. (...) Individually, few of the papers are related to each other by topic or by techniques of analysis. Collectively, all focus on tasks performed using tools and discuss the techniques of tool use which enable differences in performance and expertise across individuals, societies, and (even) species. -/- . (shrink)

Absolutism—the idea that some kinds of acts are absolutely wrong and must never be done—plays an important role in medical ethics. Nicholas Denyer has defended it from some influential consequentialist critics who have alleged that absolutism is committed to “agent-relative constraints” and therefore intolerably complex and messy. Denyer ingeniously argues that, if there are problems with agent-relative constraints, then they are problems for consequentialism, since it contains agent-relative constraints, too. I show that, despite its ingenuity, Denyer’s argument does not succeed. (...) The defense of absolutism must move to other grounds. (shrink)

Fregeanism and Relationism are competing families of solutions to Frege’s Puzzle, and by extension, competing theories of propositional representation. My aim is to clarify what is at stake between them by characterizing and evaluating a Relationist argument. Relationists claim that it is cognitively possible for distinct token propositional attitudes to be, in a sense, qualitatively indistinguishable: to differ in no intrinsic representational features. The idea of an ‘intrinsic representational feature’ is not, however, made especially clear in the argument. I clarify (...) it here and, having done so, offer reason to doubt the argument. This will put us in a position to draw some lessons about the relation between object-directed and representation-internal aspects of cognitive significance. (shrink)

PDF with introduction and front and back materials. Abstract: A provocative examination of the consequences of Levinas’s and Adorno’s thought for contemporary ethics and political philosophy. This book unfolds a dialogue between Emmanuel Levinas and Theodor W. Adorno, using their thought to address contemporary environmental and social-political situations. Eric S. Nelson explores the “non-identity thinking” of Adorno and the “ethics of the Other” of Levinas with regard to three areas of concern: the ethical position of nature and “inhuman” material (...) others such as environments and animals; the bonds and tensions between ethics and religion and the formation of the self through the dynamic of violence and liberation expressed in religious discourses; and the problematic uses and limitations of liberal and republican discourses of equality, liberty, tolerance, and their presupposition of the private individual self and autonomous subject. Thinking with and beyond Levinas and Adorno, this work examines the possibility of an anarchic hospitality and solidarity between material others and sensuous embodied life. -/- “This is an extremely impressive, original, and thorough treatment of two key twentieth-century thinkers and their applicability to the most pressing social and political issues of our time.” — Jeffrey A. Bernstein, author of Leo Strauss on the Borders of Judaism, Philosophy, and History -/- “This book is an excellent and timely contribution to political and environmental philosophy, located around a nuanced historical and philosophical approach to Levinas and Adorno. It will be of great interest to anyone concerned with these figures or with the current moment.” — Martin Shuster, author of Autonomy after Auschwitz: Adorno, German Idealism, and Modernity. (shrink)

Predicativists hold that proper names have predicate-type semantic values. They face an obvious challenge: in many languages names normally occur as, what appear to be, grammatical arguments. The standard version of predicativism answers this challenge by positing an unpronounced determiner in bare occurrences. I argue that this is a mistake. Predicativists should draw a distinction between two kinds of semantic type—underived semantic type and derived semantic type. The predicativist thesis concerns the underived semantic type of proper names and underdetermines a (...) view about the semantic type of bare occurrences. I’ll argue that predicativists should hold that bare names are derived individual-denoting expressions. I end by considering what this result means for the relationship between predicativism and other metalinguistic theories of names. (shrink)

Tracking representationalism explains the negative affective character of pain, and its capacity to motivate action, by reference to the representation of the badness for us of bodily damage. I argue that there is a more fitting instantiation of the tracking relation – the badness for us of extremely intense stimuli – and use this to motivate a non-reductive approach to the negative affective character of pain. The view of pain proposed here is supported by consideration of three related topics: the (...) pain caused when the body is damaged, reparative pain, and the messenger-shooting objection to tracking representationalism. (shrink)

This paper excavates the practice-oriented background and therapeutic significance of emptiness in the Madhyamaka philosophy attributed to Nāgārjuna and Sengzhao. Buddhist emptiness unravels experiential and linguistic reification through meditation and argumentation. The historical contexts and uses of the word indicate that it is primarily a practical diagnostic and therapeutic concept. Emptiness does not lead to further views or truths but, akin to yet distinct from Ajñāna and Pyrrhonian skepticism, the suspension of assertion. This sense of emptiness as a practice can (...) be traced in the intercultural transmission of Madhyamaka from Nāgārjuna, its paradigmatic philosopher, to Sengzhao 僧肇, its first pivotal indigenous Chinese representative. (shrink)

There has recently been emphasis put on providing two-factor accounts of monothematic delusions. Such accounts would explain (1) whether a delusional hypothesis (e.g. someone else is inserting thoughts into my mind) can be understood as a prima facie reasonable response to an experience and (2) why such a delusional hypothesis is believed and maintained given its implausibility and evidence against it. I argue that if we are to avoid obfuscating the cognitive mechanisms involved in monothematic delusion formation we should split (...) the first factor (1 above) into two factors: how abnormal experience can give rise to a delusional ‘proto-hypothesis’ and how a ‘proto-hypothesis’ in consort with normal experiences and background information, can be developed into a delusional hypothesis. In particular I will argue that a schizophrenic is faced with the unusual requirement of having to identify an introspectively accessible thought as one's own, and that this requirement of identification is the central experiential abnormality of thought insertion, auditory verbal hallucination, and alien control (i.e. passivity symptoms). Additionally, I will consider non-experiential factors which are required for the formation of a delusional hypothesis. (shrink)

Daoism and Environmental Philosophy explores ethics and the philosophy of nature in the Daodejing, the Zhuangzi, and related texts to elucidate their potential significance in our contemporary environmental crisis. This book traces early Daoist depictions of practices of embodied emptying and forgetting and communicative strategies of undoing the fixations of words, things, and the embodied self. These are aspects of an ethics of embracing plainness and simplicity, nourishing the asymmetrically differentiated yet shared elemental body of life of the myriad things, (...) and being responsively attuned in encountering and responding to things. These critical and transformative dimensions of early Daoism provide exemplary models and insights for cultivating a more expansive ecological ethos, environmental culture of nature, and progressive political ecology. This work will be of interest to students and scholars interested in philosophy, environmental ethics and philosophy, religious studies, and intellectual history. (shrink)

In the Tractatus Theologico-Politicus (TTP), Spinoza argues that an individual’s natural right extends as far as their power. Subsequently, in the Tractatus Politicus (TP), he offers a revised argument for the same conclusion. Here I offer an account of the reasons for the revision. In both arguments, an individual’s natural right derives from God’s natural right. However, the TTP argument hinges on the claim that each individual is part of the whole of nature (totius naturae), and for this reason inherits (...) part of the natural right of that whole. Using several analogous cases from the Ethics, I show that this form of argument from division is not compatible with Spinoza’s considered metaphysical views. The revised argument, by contrast, avoids the pitfalls of his earlier efforts. It also better reveals the deep roots by which the monistic metaphysics of the Ethics feeds into Spinoza’s conception of natural right. (shrink)

Nicholas Agar, Jeff McMahan and Allen Buchanan have all expressed concerns about enhancing humans far outside the species-typical range. They argue radically enhanced beings will be entitled to greater and more beneficial treatment through an enhanced moral status, or a stronger claim to basic rights. I challenge these claims by first arguing that emerging technologies will likely give the enhanced direct control over their mental states. The lack of control we currently exhibit over our mental lives greatly contributes to our (...) sense of vulnerability. I then argue moral status should be viewed in terms of vulnerability. The enhanced will slowly gain the ability to command their mental states, reducing their vulnerability. These radically enhanced beings will have greater capacities, and possibly an inner life more valuable than our own. They will also be less vulnerable, and as a result, their moral status will be subordinate to our own. (shrink)

This paper explores spatial justice in urban environments through immersive art and design, focusing on Amsterdam and Houston. It presents a case study from the Venice Biennale 2023, showcasing art's potential in fostering inclusive urban spaces. The study delves into the socio-political complexities of urban areas, highlighting often-ignored liminal spaces and their tensions and possibilities. Immersive art emerges as a transformative medium, capable of challenging and reshaping perceptions of space, and addressing systemic socio-economic disparities. Adopting a transdisciplinary approach, the research (...) combines insights from various fields to enrich discussions on spatial justice and inspire urban transformations. By examining liminal spaces and the 'phygital' nexus, the paper challenges conventional urban narratives and advocates for more inclusive and equitable urban strategies. (shrink)